sábado, 19 de março de 2011

Musculação na terceira idade previne dor e faz bem, afirmam cientistas

Dados são de estudo americano realizado com 97 pessoas acima de 60 anos.
Idosos que se exercitam sentem menos dores e aumentam resistência.
No momento em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a nova expectativa de vida dos brasileiros, que já passa dos 70 anos, um estudo norte-americano mostra que a musculação não só é permitida como pode ser benéfica para os idosos.
 
Pesquisa da Universidade de Washington e publicada na edição de dezembro da revista "Journal of Sports Science and Medicine" comprova os efeitos da musculação sobre a dor crônica, problema que comumente afeta os idosos.

Com o avançar da idade aumenta a incidência de problemas que causam dor, especialmente os ortopédicos, como artroses e doença degenerativas dos ossos. Estatísticas já publicadas revelam que mais da metade das pessoas acima de 60 anos sofrem algum tipo de dor persistente.

Além da dor, os idosos apresentam perda da força muscular, que diminui a mobilidade e prejudica o equilíbrio, podendo facilitar a ocorrência de quedas.

Os especialistas recrutaram 97 pessoas, com mais de 60 anos, para participarem do estudo. Os participantes foram divididos em dois grupos: um foi submetido a um programa de treinamento de força (musculação) de oito semanas, e o outro não praticou das atividades para servir de controle. Antes de começarem a fazer exercícios, os participantes deviam ser liberados por seus médicos.

Foram pelo menos três sessões semanais de treino com exercícios em aparelhos para as diversas regiões do corpo. As aulas eram em grupos para aumentar a motivação e a aderência ao projeto. Para cada grupo de quatro alunos existia um treinador.

As dores de que eventualmente os participantes reclamavam foram registradas no início da pesquisa e após as oito semanas de treinamento. Para que fosse obtido um resultado confiável foi utilizado um questionário padronizado para avaliação da dor, chamado de Questionário McGill.

O grupo que treinou apresentou um aumento da força significativo do ponto de vista estatístico em todos os exercícios. O quadril e os tornozelos foram as regiões mais beneficiadas pelo treinamento. Nenhum participante apresentou lesões ou problemas relacionados ao programa.

O questionário de dor aplicado ao final das oito semanas de pesquisa mostrou que o grupo de malhadores sentia menos dor como um todo, e classificava as dores como menos intensas do que a das pessoas que não participaram do treinamento. O grupo controle que não treinou se queixava mais do que no início do estudo.

Portanto, já que está provado que a idade não deve ser uma limitação para a prática de exercícios, que tal procurar seu médico e começar a se mexer?

sexta-feira, 4 de março de 2011

6 dores que você não deve ignorar

Os tipos de dores que requerem atenção médica urgente.
Ninguém gosta de sentir dor. Mesmo assim, a dor é a maneira usada pelo corpo para chamar sua atenção para algo que está errado.
Durante uma semana, é comum sentir pequenas dores ou desconfortos ocasionais, que não chegam a incomodar. São dores passageiras, com as quais você provavelmente está acostumado e até consegue identificar a origem: dores nas costas por ter carregado algum peso, desconforto no estômago por ter exarado na feijoada ou músculos doloridos devido àquela aula de ginástica mais puxada.
No entanto existem alguns quadros de dor que realmente não podem ser ignoradas. Neste guia estão reunidas tipos de dores que necessitam de atenção médica.

1. A pior dor de cabeça de sua vida

Dor de cabeçaDor de cabeça incomum, ou seja, de uma intensidade que você nunca havia experimentado, é um sinal de alerta.
Este tipo de dor de cabeça pode ser causado por aneurisma, um tipo de dilatação arterial no cérebro. A artéria dilata pode romper-se resultando em risco de vida.

2. Dor ou desconforto no peito

Dor no peitoDores no peito podem significar infarto do coração ou uma pneumonia. Porém fique atento, alguns problemas cardíacos manifestam-se como desconforto ou peso no peito, e não somente como dor.
A dor ou desconforto do infarto do coração também pode manifestar-se ou irradiar-se para pescoço, mandíbula, ombro e braço esquerdo. Geralmente este tipo de dor vem acompanhado de suores e falta de ar.

3. Dor abdominal intensa

Dor abdominalUma dor abdominal intensa ou que aumenta rapidamente pode significar uma emergência médica conhecida como apendicite. O apêndice é uma pequena parte do intestino que quando inflamada provoca dores abdominais.
O maior perigo encontra-se na possibilidade de ruptura do apêndice.
Outras causas para dor abdominal incluem: problemas de vesícula, pâncreas, úlceras e interrupção do trânsito intestinal.

4. Dor na batata da perna

Batata da pernaDor na perna, sem motivo de contusão aparente, acompanhada de edema (inchaço) e calor local, podem significar trombose venosa. Esta doença é causada pelo entupimento de uma veia por um trombo.
O perigo está no desenvolvimento de tromboembolismo pulmonar quando partes do trombo se soltam e dirigem-se aos pulmões.
Câncer, obesidade, imobilização prolongada, gravidez e idade avançada são fatores de risco para trombose venosa.

5. Queimação nos pés ou pernas

PésÉ estimado que 10% da população seja portadora de diabetes, sendo que metades destas pessoas desconhecem o próprio diagnóstico.
Em muitos destes indivíduos, um dos primeiros sinais de diabetes é a neuropatia periférica, que tem como sintomas a sensação de queimação nos pés e pernas.

6. Dores difusas

Dor difusaDores espalhadas pelo corpo que têm evolução crônica são um sintoma comum de depressão ou fibromialgia.
Estas dores muitas vezes são menosprezadas por médicos e pelos próprios pacientes, mas causam um prejuízo progressivo à qualidade de vida do paciente.
Dores que não encontram explicação em exames clínicos devem ser investigadas com maior ênfase, observando sintomas emocionais associados, tais como humor triste, irritabilidade e insônia.


Dados obtidos: Banco de Saúde